22 dezembro 2009

Mas quando é que eu deixo de ser parva??

Ontem, ao entrar no meu quarto reparei numa aranha gigantesca (1 cm de diâmetro vá...) que estava numa das paredes.
Conversa para cá...conversa para lá...até que lhe digo: "Minha cara amiga, e em modo de conclusão, aqui nesta casa só poderá habitar uma de nós. Ora, como estou sozinha em casa (devido à quarentena imposta pelo estado) e como não me dá jeitinho nenhum morrer a uma hora destas, até porque já é tarde e amanhã tenho uma vida para tratar, quem vai morrer és tu, boa?"
Agarro numa das minhas pantufas super fashion com focinho de leão, esmaguei-a contra a parede e ela caiu no chão. Mas todos nós sabemos que aquilo é bicho dado a fingimentos e que nestes casos fica assim meio encolhida com um ar "ai que estou tão morta, que desgraçadinha que eu sou", para de seguida quando viramos costas esticarem aquelas patas e correrem como se nada tivesse acontecido.
Sabendo eu destes factos da natureza, de já as conhecer de ginjeira e já que continuava com a pantufa na mão, decidi certificar-me se ficava bem mortinha ou não. E vai de bater com a pantufa no chão (com violência, que eu nestes casos sou brutinha) e pimba e pimba e pimba!
Eis senão quando, salta uma coisa preta em grande velocidade na minha direcção. Só tive tempo de me lançar para cima da cama: "aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! que ela está a vingar-se!!!!!!!! Estou a ser atacada!!!!!!!!!!!!!!!!ahhhhhhhhhhhhhhhh!"
Fui ver...
Era o nariz de plástico do leão...

Sem comentários:

Enviar um comentário