30 novembro 2012

E assim, não sei bem como nem porquê...


De vez em quando sinto-me envolvida pelo teu cheiro, de novo, como se tivesse ficado com ele na roupa que visto todos os dias. Tento "apanhá-lo" com o nariz, mas já fugiu :). Limito-me a sorrir porque sabe tãooo bem.

27 novembro 2012

Hummm...

Não sei se é SPM, ou se as hormonas andam para aqui todas desorientadas, mas a verdade é que tenho sentido umas coisas estranhas no estômago...
Na pior das hipóteses há-de ter sido alguma coisa que comi...

24 novembro 2012

Quem nunca desejou um amor incondicional?


Não falo do amor entre pais e filhos, esse é inquestionável (ou deveria ser). Refiro-me ao amor sem limites de um homem ou de uma mulher. Quem nunca desejou ser amado sem reservas, rodeado de todas as atenções? Quem nunca quis ser o mundo, o universo de alguém?
Não vale a pena negar o óbvio: passamos a vida em busca da felicidade e do amor, na procura daquela pessoa que nos "encha as medidas" e na qual nos encaixemos na perfeição. De corpo e alma. Uma sintonia perfeita!

Para muitos essa busca poderá vir a revelar-se infrutífera, deitando por terra a tal teoria de que existe sempre, algures, a nossa outra metade. Até porque esse "algures" pode ficar no outro lado do mundo, reduzindo, assim, tragicamente as hipóteses de com ela nos cruzarmos. Ou então, pode até dar-se o caso de encontrarmos alguém com quem nos sintamos emocionalmente aconchegados, mas não plenamente preenchidos. Como aquela peça do puzzle que até cabe naquele espaço, mas depois não se une de forma perfeita às restantes. Ainda não é a tal peça.

Depois há os sortudos, os que têm a sorte de encontrar a outra metade e, quase sempre, quando menos esperavam e quando já não acreditavam ser possível, fruto de experiências anteriores mal sucedidas.

Mas eis que, um belo dia…

23 novembro 2012

Facto!

Uma coisa que aprendi ontem…
Não vale a pena dizer que não, quando tudo em mim diz que sim e a pessoa à nossa frente nos conhece tãaaao bem…
Pois…

Keep going....


22 novembro 2012

13 novembro 2012

Dúvidas

Esta tarde terminei um e-mail para as lojas com a frase "…se tiverem qualquer dúvida não hesitem em me perguntar", tive um pensamento um tanto (digamos) estranho! 

Epah, será que haverá alguma maluca do outro lado que me faça perguntas do género:
"Deus existe?"
"Pinto o cabelo de loiro?"
"Devo ligar-lhe?"
"Faço uma plástica ao nariz?"

Mas nada. Uma oportunidade tão boa e ninguém se mostrou interessado. 
Pois é! Dá Deus nozes a quem não tem dentes!

12 novembro 2012

11 novembro 2012

Retrospectiva


Hoje ando numa de retrospectivas… sabes quando toda a nossa vida parece (quase) perfeita e de repente te dás conta que afinal não é bem assim, que te dás conta que te falta algo (que não fazias a mínima ideia que precisavas)?!?

Fazer uma análise ao fundo do meu ‘EU’, afinal não é tão fácil como à primeira vista me parece ser…a nossa vida é feita de momentos felizes, e eu fui à procura dos meus…

Quando fui mãe por duas vezes. Quando acabei o meu casamento e mostrei, a quem duvidava, que eu era capaz de ser alguém. Quando os dias começam cheios de sol, fora e dentro de mim. Quando me dizem que têm orgulho de me conhecerem e de fazerem parte da minha vida. Quando me dão aquele abraço que parece não querer terminar. A chuva vista através do vidro do carro. Pisar a areia molhada. Rever as fotografias de quando era pequena e sorria cheia de inocência. Quando as minhas filhas me dizem "o que faria eu sem ti?". Marrocos. Quando aquela música me emociona até às lágrimas. Sexo com amor. Quando o Sporting vence o jogo no último minuto. O cheiro do mar. Quando recebo um olhar cúmplice. Os fins de tarde de Verão com o céu raiado de vermelho. Chocolate quente com meias de algodão. Quando deslizo dentro da cama feita de lavado. Quando não tenho hora para acordar. Quando mudo de visual e acho que fiquei bonita. Quando me arrepio ao ouvir o hino nacional ser cantado por milhares. Quando ouço as gargalhadas dos outros. E as minhas. Cerejas.

Quando sei onde errei. Quando me enfio na cozinha com as minhas Yummys a fazer bolachas e bolos. Quando alguém me diz "és linda!". Quando vou no carro com a música aos altos berros. Conduzir muitos quilómetros. Quando fujo à rotina. Quando recebo Sms que terminam com "adoro-te". A sensação de ter ajudado. Quando alguém confia em mim e me faz confidências. Quando os meus amigos me dizem, de peito aberto, "Gostamos de ti, gaja! Fazes aqui falta!". Quando choro de alegria. Quando me aninho no sofá a ver séries até adormecer. Os beijos demorados. Quando ando todo o Verão de chinelos. Quando me aceitam tal como sou. Deitar-me na relva. Quando a saudade é interrompida por momentos únicos. Quando deixamos os nossos olhos soltarem palavras.  

O Amor que se enrosca em nós e nos faz pensar que, tal como diz o Vinicius, "que não seja eterno, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure".

Hoje dava-me jeito fechar os olhos e, quando os abrisse, tudo estaria no devido lugar. 
Até a vida.

08 novembro 2012

Problema de expressão


Sei que todos nós temos necessidade de expressar sentimentos... os bons e os menos bons, mas não sei porquê, tenho muito mais facilidade em expressar raiva, desagrado, ódio, antipatia do que sentimentos ...digamos mais puros :)

Porque que será que aquilo que me faz ferver, que me dá "volta ao estômago" transforma a minha boca numa embalagem de abertura fácil? Também sei que dizer, mostrar que se gosta... não é para todos (pelo menos para mim...)! Até pela simples razão que as palavras valem o que valem. São apenas palavras.

Há quem diga "Gosto de ti", "Adoro-te", "Gramo-te" ou "Curto-te" (versões das filhotas lol) ou até "Amo-te" como quem diz 'Passa-me aí o sal!'. Este 'Amar'... eu dispenso! Falta-lhe o calor do sentir... Depois há quem pura e simplesmente não consiga transformar os sentimentos em palavras (EU!!!). E será que é assim tão importante utilizar a linguagem verbal para desvendar o que vai dentro de nós? Será o sentimento menos intenso só porque não é dito da boca para fora?

Claro que quando chegamos a um determinado ponto sabe bem dizê-lo (e ouvi-lo)... Claro que também gosto de um 'Gosto (muito) de ti', de um 'Adoro-te' ou de um 'Amo-te', mas dito olhando nos olhos, pronunciado alto e bom som ou apenas sussurrado ao ouvido, numa multiplicação de toques, de carícias, de beijos e de abraços fortes, onde o perto se torna muito perto...

Acho que tenho um problema... não de sentimentos... mas de expressão!


07 novembro 2012

05 novembro 2012

Limites!

Na generalidade os limites existem por um motivo, certo?
Pela segurança... por protecção... pela clareza! 
Quem os decide ultrapassar, sei, fá-lo por sua conta e risco...
Então, pergunto-me eu, porque é que quanto maior é o risco, maior é a tentação de o transpor? Porque não nos conseguimos controlar?


De inicio talvez pela emoção... uma espécie de desafio pessoal, um seguir atrás de uma vontade e/ou desejo, um querer fugir da rotina em que vivemos...
Lógico que podemos desperdiçar a vida a impor limites, ou podemos vivê-la a ultrapassá-los!

Mas alguns são perigosos de ultrapassar e uma vez transpostos é impossível voltar atrás!
Mas o que eu sei, é que se estivermos dispostos a arriscar, a vista do outro lado... É ESPECTACULAR! :)