15 fevereiro 2010

Mais um dia de solteira

Mais um dia dos namorados, sem namorado, obviamente.
Que coisa mais chata, está muito repetitivo, todos os anos é a mesma coisa. Claro que também tem o seu lado bom, não gasto dinheiro com presentes, nem massa encefálica pensando no que dar de presente. Embora eu sempre tenha achado que o melhor presente seria apenas um lacinho de fita vermelho e que a cor poderia variar sem problema algum de ano pra ano.
Mas o tópico é outro.
Ou eu estou, ou eles estão muito exigentes? Na verdade, sei que boa parcela de culpa é minha. Ô vidinha complicada essa que vai se envelhecendo e ficando mais chata, mais perturbadora e mais observadora aos defeitos alheios.
Está cada vez mais difícil emparelhar com alguém, ter um namoro gostoso, curtir colinhos calmos e abraços vibrantes.
Difícil mesmo…

05 fevereiro 2010

Desilusão do "quase"

Me apaixonei por este texto! Resume muita da minha maneira de pensar...


"Desilusão do quase"

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez,
é a desilusão de um “quase”.
É o quase que me incomoda, que me entristece,
que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca
sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e
frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.

A paixão queima, o amor enlouquece, e o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria
e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz de si.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.

Gaste mais horas realizando que sonhando,fazendo que planejando,
vivendo que esperando porque,embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!

Luiz Fernando Veríssimo

03 fevereiro 2010

Não há pachorra!!!

Porraaaa, sinceramente já não há pachorra!!!
Pra aturar as caras de enjoadinhas das mesmas pessoas e de tudo o que gira à minha volta...

Deus me dê paciencia pra conseguir superar o looooooooongo tempo que me resta de tédio pela frente...

Sabem o que me apetecia agora? Mandar o mundo pró CARA*** e acabar com esta frescura de uma vez por todas!!!
Axo que vou passar a estar ganzada logo de manhã, pode ser que assim o tempo passe um pouco + rápido!!!

Só um desabafo...