17 dezembro 2009

Porque não falar do sismo?

Já que estou farta de estar em casa sem fazer nada, resolvi vir aqui falar sobre o sismo que ocorreu ontem por volta da 1 e tal da matina.
Tinha acabado de me deitar quando tal fenómeno aconteceu e sabem que mais? Fiquei com a sensação de que quando eu durmo, a casa me pode cair em cima que eu não dou conta. Ou então é a minha casa que é muito calminha.
Também é verdade que não tenho terrinas de cristal, não tenho portas de armários mal fechadas, não tenho bibelots (sim, mais um estrangeirismo), não tenho coisinhas que fazem tlim, tlim…. Oki, mas tenho um varão enorme de cortinado por cima da cabeceira da minha cama que um dia me poderá cair em cima (pelo sim, pelo não, hoje cheguei a cama um nadinha mais para a frente para não correr esse risco, mas ainda agora lá fui espreitar e ele continua impávido e sereno).
Mas, voltando à casa, é tudo muito minimalista (nada a ver com a falta de guita não! È que é cool e fashion assim). Prefiro acreditar que foi por isso que eu não dei conta do shake-shake desta madrugada. Ainda bem. Caso contrário lá ia eu ter de correr com o meu robe de flanela horrível (a minha mãe que não ouça) para o jardim que fica por detrás da minha casa. Sim, caso não saibam, eu tenho um plano anti-sismo delineado na minha cabeça que consiste em correr feita doida para esse jardim. Sim, eu sei que não se deve correr, aliás, até já disse às minhas filhas o que se deve fazer nestes casos. Mas é melhor correr do que levar com os sete apartamentos que estão por cima de mim e ir parar à “loja do condomínio” que fica por debaixo da minha casa.

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