Não falo do amor entre pais e filhos, esse é inquestionável (ou deveria ser). Refiro-me ao amor sem limites de um homem ou de uma mulher. Quem nunca desejou ser amado sem reservas, rodeado de todas as atenções? Quem nunca quis ser o mundo, o universo de alguém?
Não vale a pena negar o óbvio: passamos a vida em busca da felicidade e do amor, na procura daquela pessoa que nos "encha as medidas" e na qual nos encaixemos na perfeição. De corpo e alma. Uma sintonia perfeita!
Para muitos essa busca poderá vir a revelar-se infrutífera, deitando por terra a tal teoria de que existe sempre, algures, a nossa outra metade. Até porque esse "algures" pode ficar no outro lado do mundo, reduzindo, assim, tragicamente as hipóteses de com ela nos cruzarmos. Ou então, pode até dar-se o caso de encontrarmos alguém com quem nos sintamos emocionalmente aconchegados, mas não plenamente preenchidos. Como aquela peça do puzzle que até cabe naquele espaço, mas depois não se une de forma perfeita às restantes. Ainda não é a tal peça.
Depois há os sortudos, os que têm a sorte de encontrar a outra metade e, quase sempre, quando menos esperavam e quando já não acreditavam ser possível, fruto de experiências anteriores mal sucedidas.
Mas eis que, um belo dia…
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